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Amor é teoricamente química. Se baseia em algumas coisas relacionadas ao olfato e ao sexo. Isso do lado cientifico, claro. Amor é perdoar a pessoa que ama antes mesmo dela nos magoar. É entender que nada é pra sempre, mas se esforçar ao máximo para que mesmo assim seja. É confusão em todos os momentos. É ser amigo e também ter um. É odiar, simplesmente por não conseguir parar de amar. É agüentar a saudade de minutos, dias ou anos, e apenas querer mais e mais, não importando os problemas e as dificuldades para se ter e ao ter quem amamos.

Paixão é desejo. É uma forma de amar, porém com aquele tão excitante fogo. É o querer, porém querer perto, para se sentir, para tentar compreender essa tão profunda necessidade. Necessidade de se ter. Simplesmente é buscar o intenso, e multiplicá-lo o quanto conseguimos. É se sentir bem ao fazer outra pessoa ficar bem.

Porém como já disse, chega o fim. E são lágrimas e caras tristes. São perguntas com respostas que não queremos ouvir. Tentamos nos esquecer então de quando dissemos em vão que era pra sempre. Sofremos mais que o máximo que nossos corações e nossas mentes conseguiriam agüentar. Dor, sofrimento, depressão. Achamos que nunca mais seremos amados. E prometemos que não mais iremos amar. Então os velhos sentimentos voltam. O maldito anjinho com asas e uma ridícula flecha do amor nos mira, nos acerta, e nos faz esquecer todos os gritos de agonia que até então estávamos soltando. Encontramos então um novo alguém, sem percebermos estamos apaixonados e quando damos por nós mesmos já estamos trocando um “eu te amo” e estúpidas outras juras de amor.

Não sei porque o ser humano é assim, necessita de amar e de sofrer. Infelizmente sou dessa sub-espécie, então não consigo fugir deste ciclo vicioso, e acho que nem o quero.

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