.conto
Todos haviam notado a sua presença naquela noite. Era linda, possuía a jovialidade que todos tanto queremos e cobiçamos. As pessoas tentavam se aproximar, com ganância nos olhos. As meninas por inveja, elas queriam destruir tudo que fosse mais bela que ela. Os meninos por interesse, queriam ter o que era mais belo naquela noite e naquele local.
Ela havia acabado de passar dos 16 anos, o sorriso cativante, a voz doce, os olhos um pouco tristes, porém que atraíam até mesmo os homens com mais experiência, que não deviam se deixar levar pelas molecagens da vida. Porém não davam ouvidos a experiência, e avançavam.
Ela não ligava se as pessoas iriam notar se ela estava ali ou não. Ela era bela sem esforço, se as pessoas reparassem bem, nem ao menos muito arrumada ela estava. Na verdade ela conseguia ficar ainda mais bela se quisesse. Ela sorria e piscava, dançava em companhia de vários desconhecidos, e assim dominava o bar.
Lá estava ele. Não era considerado o mais bonito, o mais inteligente, sequer o mais simpático. Era tímido, a beleza ainda tinha que se revelar, e ele tentava a ignorar habilmente. Mas ela era linda, ela era tudo o que ele queria, e ele nem sabia que queria algo. Ele fugia de romances, os achava patético. Mas lá estava ela.
Ele em alguns segundos já havia descoberto seu nome, idade, e outras coisas não tão essenciais assim. Perguntava-se se teria alguma chance, e por medo de não ter, permanecia sentado em um banco, olhando pelo espelho na sua frente, a imagem da garota. Ela era única, parecia que o máximo grau de beleza, era definido por ela. As meninas deveriam a usar como comparação. O mundo naquele momento parecia girar em volta dela.
Até que aconteceu. Em certo momento ela se aproximou, a blusa escorregando pelo seu ombro, o perfume tomando conta do lugar. Sentou-se ao seu lado, pediu uma bebida qualquer, ignorando as regras de bebida para menores. O garçom nem ao menos questionou, entregou a bebida e ficou a olhá-la. Ela não se interessou, apenas olhou para o lado, os olhos parando sobre os olhos do garoto. Ele ficara paralisado, não conseguia tirar os olhos dela, e sentia cada vez mais seu rosto corando.
Ela começava a falar com ele, perguntando porque ele estava ali sozinho, onde estavam seus amigos. Ele respondia demoradamente, calculando as palavras, mordendo seu lábio, tentando desviar o olhar mas não conseguindo. Apenas com isso, ela já se focava com a atenção nele. Parecia simples, o tipo de garoto que ela queria.
Ela não era exatamente do tipo vadia, mas não deixava escapar aquilo que queria. Chamou o garoto para se sentarem em um local mais reservado. Na verdade era fora do bar, mas mesmo assim ele não pensou em dizer não, e a seguiu. Saíram caminhando pela rua, ela falando tantas coisas, que ele chegava a se confundir. Não falava de namorado, mas ele duvidava que alguém com aquela beleza não estivesse sem um. Ela pediu para se sentarem, e então foram em direção a um banco.
Sentaram-se próximos até demais. A mão dele limpando o banco, os olhos tentando se fixar sem muito sucesso na grama em sua frente. Podia sentir tudo ali, a luz, as pessoas, até mesmo o lerdo movimento da lua. Ele olhou para ela, um erro fatal. Seu rosto estava virado totalmente na direção do garoto, e isso fez com que quase a beijasse. Ele já estava tão corado, que não havia mais diferença em seu rosto. Ela estava levemente maquiada, os olhos eram tristes, os lábios eram um tanto quanto rosa de mais.
Ela pediu para que ele falasse algo, e então ele fez a única pergunta que ela não queria que houvesse. Perguntou se ela namorava. Ela suspirou, virou o rosto olhando para cima, encarando a lua. O reflexo do luar sendo refletido no olho. Ele sentiu o ar do peito fugir, mas tentou se concentrar.
Ela começou a falar sobre um garoto. Alguém que ela realmente amava. Alguém que realmente a magoou. Não era assim tão fácil falar sobre aquele assunto, mas prosseguiu. Disse que ele a traía a alguns meses, quando ela descobriu, terminou algo de dois anos em dois segundos. Virou-se e foi embora. Nem sequer deixou cair qualquer lágrima.
Ela havia deixado o tempo passar. Não tinha coragem de se entregar, não ainda, não até encontrar alguém que voltasse a valer à pena. Ele suspirou, sonhando que fosse esse.
Ela começou a perguntar coisas, e em devida pergunta ele respondeu que nunca havia namorado. Eles eram da mesma idade quase, ele mais velho. Ele respirou fundo, não sabia como, mas tinha que dizer. Falou que ele não era como ex dela, falou que não havia namorado ainda porque também não havia encontrado alguém que valesse à pena. Disse que ele era confiável, ela disse que acreditava. Os dois voltaram a se virar, e dessa vez se beijaram.
Todos haviam notado a sua presença naquela noite. Era linda, possuía a jovialidade que todos tanto queremos e cobiçamos. As pessoas tentavam se aproximar, com ganância nos olhos. As meninas por inveja, elas queriam destruir tudo que fosse mais bela que ela. Os meninos por interesse, queriam ter o que era mais belo naquela noite e naquele local.
Ela havia acabado de passar dos 16 anos, o sorriso cativante, a voz doce, os olhos um pouco tristes, porém que atraíam até mesmo os homens com mais experiência, que não deviam se deixar levar pelas molecagens da vida. Porém não davam ouvidos a experiência, e avançavam.
Ela não ligava se as pessoas iriam notar se ela estava ali ou não. Ela era bela sem esforço, se as pessoas reparassem bem, nem ao menos muito arrumada ela estava. Na verdade ela conseguia ficar ainda mais bela se quisesse. Ela sorria e piscava, dançava em companhia de vários desconhecidos, e assim dominava o bar.
Lá estava ele. Não era considerado o mais bonito, o mais inteligente, sequer o mais simpático. Era tímido, a beleza ainda tinha que se revelar, e ele tentava a ignorar habilmente. Mas ela era linda, ela era tudo o que ele queria, e ele nem sabia que queria algo. Ele fugia de romances, os achava patético. Mas lá estava ela.
Ele em alguns segundos já havia descoberto seu nome, idade, e outras coisas não tão essenciais assim. Perguntava-se se teria alguma chance, e por medo de não ter, permanecia sentado em um banco, olhando pelo espelho na sua frente, a imagem da garota. Ela era única, parecia que o máximo grau de beleza, era definido por ela. As meninas deveriam a usar como comparação. O mundo naquele momento parecia girar em volta dela.
Até que aconteceu. Em certo momento ela se aproximou, a blusa escorregando pelo seu ombro, o perfume tomando conta do lugar. Sentou-se ao seu lado, pediu uma bebida qualquer, ignorando as regras de bebida para menores. O garçom nem ao menos questionou, entregou a bebida e ficou a olhá-la. Ela não se interessou, apenas olhou para o lado, os olhos parando sobre os olhos do garoto. Ele ficara paralisado, não conseguia tirar os olhos dela, e sentia cada vez mais seu rosto corando.
Ela começava a falar com ele, perguntando porque ele estava ali sozinho, onde estavam seus amigos. Ele respondia demoradamente, calculando as palavras, mordendo seu lábio, tentando desviar o olhar mas não conseguindo. Apenas com isso, ela já se focava com a atenção nele. Parecia simples, o tipo de garoto que ela queria.
Ela não era exatamente do tipo vadia, mas não deixava escapar aquilo que queria. Chamou o garoto para se sentarem em um local mais reservado. Na verdade era fora do bar, mas mesmo assim ele não pensou em dizer não, e a seguiu. Saíram caminhando pela rua, ela falando tantas coisas, que ele chegava a se confundir. Não falava de namorado, mas ele duvidava que alguém com aquela beleza não estivesse sem um. Ela pediu para se sentarem, e então foram em direção a um banco.
Sentaram-se próximos até demais. A mão dele limpando o banco, os olhos tentando se fixar sem muito sucesso na grama em sua frente. Podia sentir tudo ali, a luz, as pessoas, até mesmo o lerdo movimento da lua. Ele olhou para ela, um erro fatal. Seu rosto estava virado totalmente na direção do garoto, e isso fez com que quase a beijasse. Ele já estava tão corado, que não havia mais diferença em seu rosto. Ela estava levemente maquiada, os olhos eram tristes, os lábios eram um tanto quanto rosa de mais.
Ela pediu para que ele falasse algo, e então ele fez a única pergunta que ela não queria que houvesse. Perguntou se ela namorava. Ela suspirou, virou o rosto olhando para cima, encarando a lua. O reflexo do luar sendo refletido no olho. Ele sentiu o ar do peito fugir, mas tentou se concentrar.
Ela começou a falar sobre um garoto. Alguém que ela realmente amava. Alguém que realmente a magoou. Não era assim tão fácil falar sobre aquele assunto, mas prosseguiu. Disse que ele a traía a alguns meses, quando ela descobriu, terminou algo de dois anos em dois segundos. Virou-se e foi embora. Nem sequer deixou cair qualquer lágrima.
Ela havia deixado o tempo passar. Não tinha coragem de se entregar, não ainda, não até encontrar alguém que voltasse a valer à pena. Ele suspirou, sonhando que fosse esse.
Ela começou a perguntar coisas, e em devida pergunta ele respondeu que nunca havia namorado. Eles eram da mesma idade quase, ele mais velho. Ele respirou fundo, não sabia como, mas tinha que dizer. Falou que ele não era como ex dela, falou que não havia namorado ainda porque também não havia encontrado alguém que valesse à pena. Disse que ele era confiável, ela disse que acreditava. Os dois voltaram a se virar, e dessa vez se beijaram.
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